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domingo, 13 de abril de 2014

O dom da palavra



Aquele guri, filho das colônias, mantinha algo de diverso do tradicional da gurizada. Este, na ímpar vocação, possuía o carisma de chamar e prender atenção!
O rebento, de humilde e retirada família, convivia com dificuldades e necessidades. A alimentação havia na essência. O dinheiro via-se na carência. O jeito foi adequar-se a situação!
Os pedidos, da alheia cortesia e gentileza, tornaram-se marcante realidade. O exemplo, entre inúmeros empecilhos, consistia em achegar-se e deslocar-se às cidades!
As caronas, de eventuais e ocasionais condutores, transcorriam com carroceiros, leiteiros, taxistas e tratoristas. O menino, entre o pessoal, absorvia atenção e compaixão!
O fulano, no desfecho das histórias, ostentava a ímpar e nobre palavra. O comportamento, numa aparente deseducação, sucedia-se entre crianças, jovens e idosos!
O tempo, como líder nato, revelaram a profissão e vocação. A política, por gestões, conduziu ao mando da cidade. Um prefeito carismático e ousado chefe partidário!
O indivíduo, nalguma atividade, vê-se como destaque e expressão. A esperteza e inteligência consistem em conciliar conhecimento e habilidade com o “ganha pão”!
A vocação, no sublime dom, salta aos atentos e entendidos olhos. O cidadão, em quaisquer circunstâncias, pode jamais negligenciar ou subestimar a alheia capacidade!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://ninasantos.com.br/

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