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sábado, 19 de abril de 2014

A extorsão fiscal


As abelhas, no calor da floração do verão-outono, esmeram-se no trabalho. Os esforços envolveram bilhões de vôos. O objetivo consistiu de encher as volumosas caixas!
O inverno, na alimentação, necessitaria de polpudas reservas. O apicultor, na cobrança de cotas de investimentos em caixas, avançou na ganância do alheio suor!
O vivente, na improvisação e de supetão, extraiu o produto da temporada. A sobrecaixa revelou-se simplesmente subtraída. A propriedade conduziu as indevidas cobranças!
As sobras, em baixa conta, permitiram mal à sobrevivência. As abelhas, na supressão das posses, perderam o encanto da vocação. O trabalho viu-se necessário à existência!
A colmeia, nas sucessivas temporadas, deixou de abarrotar e acumular. A ideia, em síntese, consistiu em mendigar no frio e produzir pouco no calor. A labuta viu-se mero ócio!
A pilhagem desestimula a satisfação produtiva. Os exageros, nas cobranças indevidas, desencorajam o trabalhador. A má gerência desafia a esperteza do forçado doador!
Os extorquidos perdem o encanto dos investimentos e produção. A tributação vê-se necessária à manutenção dos serviços básicos, porém a ganância estatal agride o patriotismo dos contribuintes!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”
 
Crédito da imagem: http://m.mdemulher.abril.com.br/
 

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