Translate

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

O compasso de espera


O agricultor, no ambiente da propriedade, advinha na série de aspirações e obrigações. O dia, na primavera, acorria na realização dos afazeres. As mostras, nas tarefas, ligaram-se ao acolhimento das criações, início das plantações, melhoras nos domínios... As nuvens negras, no vislumbre do horizonte, acarretaram espera e imprevisão. A chuva, na tromba d´água, abateu-se na paisagem. A umidade, no instante, encharcou solos. As atividades, em planos, foram cessadas. O caso, no tempo da precipitação, obrigou compasso de espera. O homem, na natureza, curvou-se ante os desígnios. O igual, no clima de crise e revés, ocorre na economia. As pessoas, na falha da confiança, esperam desenlace dos eventos. O trabalho, na geração de riquezas, prima pelas imprescindíveis precisões. Os compromissos, na água, alimento e energia, sucedem nos imperativos. A retomada, em aquisições e ideações, incide na extensão da alteração de humores. As pessoas, no certeiro pelo difícil, preferem o sensato.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://empreendedor.com.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário