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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

O caçador de viúva


A briga, dentre mãe e prole, anda complicada e enfadada. A família, na morte do cônjuge e criador, incide nos achaques do “vento norte”. O envolvimento, no novo consorte da senhora moça, acorre em censuras e desacordos. A linhagem, no raro, adentrou em “ebulição e parafuso”. O comparte, no naipe de aproveitador e garanhão, atende intimidades, porém repudia trabalho. A lábia, na ativa e boa fala, calha em executar prodígios. O problema, no encoberto, liga-se na fiança dos bens. O sujeito, no exercício, sobrevive na carga e graça. O cara, em serviços, entra no “tempo e utensílio”. O papel, no jargão, diz no legítimo gigolô. O custo, na casa, acerta no benefício e pensão. A dona, no fruto certo, dá dinheiro e sustento. Os filhos, na desocupação, rejeitam associação e companhia. A mulher, na deficiência afetiva, paga pela atuação e presença. A sociedade, no papel social, julga em despertos e vadios. Os profissionais, no agrado e amor, caem na ameaça e difusão das epidemias.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.adorocinema.com/

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