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domingo, 1 de maio de 2016

Os repasses dos vigiados


Os pais, na geração de filhos, auferiram as bênçãos divinas. As filhas, na “fina flor da natureza”, nasceram no produto da aliança. A criação, no sucessivo dos anos, exigiu conversa, economia e exemplo. A adolescência, na inicial ocasião, conduziu ao afluxo das amizades e “mormaços”. Os moços, na esperteza, achegaram-se na classe de distintos. Os cuidados, na restrição de eventuais contubérnios, tornaram-se necessários. Os progenitores, no clima dos casos, assentaram nos adequados conselhos. As escolhas, nos desejados, advieram no desígnio. O jeito, na aguçada circunstância das propostas, consistiu em permitir exclusivo apaixonado. O moço, no conluiado íntimo, contraiu as obrigações dos vigiados. Os genitores, na “paridade de Pilatos”, trataram de “lavar as mãos”. O indivíduo, na impossibilidade do cumprimento do encargo, convém delegar funções e obrigações. A boa prática, na execução, abrevia aborrecimentos e atropelos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.diogenes.jex.com.br/

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