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domingo, 1 de maio de 2016

A ciência dos antigos


Os habitantes, no abandonado das colônias, acorriam no disperso das linhas. As amplas linhagens, no cerne dos domínios, caíam na coordenação e orientação. As entidades, no molde do clube, escola e igreja, seguiam no modelo. As diretorias, no unido dos membros, advinham na obrigação de dirigentes. O juízo, na essência das famílias, acontecia na análoga fórmula. A vivência, no transcurso de séculos, delineou implante e necessidade. A multidão, no princípio do aparelho, precisaria de apurado mando e norte. Alguém, na laia de esclarecido e guia, requeria tarefa da chefia e direção. O escolhido, em assembleia, decidiria nas maneiras e meios da materialização (do anseio comunitário ou familiar). Os humanos, na carência de governo, insistem na anarquia e bandalheira. O vácuo, no poder, acabaria no ócio e subversão. O genitor, no grosso das estirpes, concorre no exemplo de administração e dirigente. As sociedades, na banal organização e vivência, solicitam direção e disciplina.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.economiahoy.mx/


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