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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Um ingênuo aviso


Uma profissional, contratada para externar a vocação, deixou um recado claro à chefia. Ela, com as alturas, não queria arriscar a sorte e maiores incômodos!
O estabelecimento escolar, comum a cada ano letivo, almejaria apresentar suas vocações e divulgar o trabalho no seio comunitário! Justificar, em síntese, os enormes dispêndios públicos!
O ambiente, no ginásio multifuncional e pátio coletivo, precisaria ganhar uma especial decoração e um excepcional palco. Os profissionais, à instalação, viam-se contratados às funções!
A decoradora, para dar ares diversos às paredes nuas dos tijolos, ganhou a oportunidade profissional. Esta, em conversa com a chefia, combinou detalhes, horários, materiais, preços...
Um pedido, como particularidade, revelou-se anômalo e curioso. A direção, num instante, pensou nalguma besteira. Aquelas fobias próprias de cada indivíduo!
A cidadã, com temores de quedas e fraturas de ossos, saiu com um modesto pedido. O aviso, na fala informal, consistiu: “- Eu tenho medo de alturas! Eu costumo não trepar!”
Os ouvintes, de alguma distância, externaram a generalizada gargalhada. As gracinhas, num momento desses, não faltaram no cenário de arrumação e descontração!
Uma singela expressão ou palavra pode fazer diferença. Aspectos relacionados ao sexo dispensam maiores ensinamentos e explicações. As malícias encontram-se costumeiramente naqueles que ouvem e refletem!
                                                                      
Guido Lang
 “Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: https://www.agrotama.com.br

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