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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

O modesto paliativo


O morador, junto às cercanias do pátio, plantou diversas variedades de banana. Um colorido diverso, ao concreto e pedras, arejou e umedeceu o ambiente!
O objetivo, com abundância de espaço, consistia em abastecer as necessidades do consumo familiar e embelezar o cenário. O sabor da autoprodução das frutas parecia único!
A dificuldade consistia nas esporádicas geadas de julho. Uma única noite bastava para ceifar todas na baixada. Um ano inteiro necessário para efetuar a recuperação.
As plantas, como culturas tropicais, não podiam simplesmente com o frio. Diversos “pés” (árvores) encontravam-se com cachos praticamente maduros. Estes, com o rigor, viam-se perdidos com a friagem.
O plantador, como produtor, comentou o fato entre amigos e conhecidos na casa comercial. Algum colonial, como paliativo, recomendou a colheita antecipada!
As frutas colhidas, num passo subsequente, deveriam ser armazenadas numa caixa e cobertas com plástico. O calor, em dias no seu interior, as faria maduras e saborosas!
O receituário, como experiência, viu-se acatado com pleno êxito. Sábios mostram-se aqueles que assimilam e praticam o ensinado!
O conhecimento empírico, através das décadas de carência, ensinou a remediar dificuldades e males. Quaisquer problemas tem uma viável solução (somente a morte revela-se sem saída). Os diversos assuntos e temas vêem-se comentados e discutidos nos ambientes dos armazéns, bares e lancherias.

                                                                            Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.flickr.com/photos/oiliz/5693636912/

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