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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Os parceiros da idade


Um morador, pacato colono das grotas, foi abençoado pela longa vida. Ele, afixado a terra dos ancestrais, procurou viver a rotina de cada dia.
Ele, na magnitude da casa, esposa e filhos, achegou-se as oito décadas da existência. Os anos, no entender particular, transcorreram deveras rápido!
“Os olhos, aqueles que a terra há de comer”, vislumbraram os muitos acontecimentos comunitários e nacionais. A vida, com os anos, ensinou a simplicidade e tolerância!
O cidadão, no desfecho da jornada, precisou fazer um desabafo ao jovem amigo. A queixa relacionou-se aos relacionamentos!
O indivíduo, depois de certo número de aniversários, “carece de gente da idade própria”. Aqueles, como colegas da aula e juventude, com a experiência e vivência assemelhada!
Os parceiros pereceram no ínterim da caminhada. Os jovens, filhos da época, possuem seus interesses e negócios. Estes, para os velhos, fazem o descaso e indiferença!
Os familiares, a grosso modo, sobram unicamente como companhias e parcerias às conversas. As diferenças de filosofias, no modo de vida, originam rotineiras discussões!
Cada indivíduo possui suas dificuldades e problemas. A modéstia parece abençoar a vida com muitos e longos dias! Felizes aqueles que nesta loucura toda chegam à avançada idade!

                                                                                    Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.not1.com.br

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