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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

O princípio poupador


Uma anciã, nos dias frios do inverno, mantém-se entocada na residência. Ela, das intempéries do tempo, mantém-se aquecida e resguardada!
Esta, numa certa hora, recebe a visita duma conhecida. A fulana bate a porta e vê a senhora assentada na escura sala. Nada de acessas maiores luzes!
A pergunta relaciona-se a causa desse ímpar procedimento. Uma realidade, com essa idade, mostrar-se-ia desnecessária na modesta moradia!
A anciã, com uma filosofia econômica poupadora, externou seu singelo parecer: “- Quero poupar luz! Nada de conta salgada no final do mês!”
A senhora, com as oito décadas de existência, não tinha maior necessidade desse procedimento. Ela, nesta altura do campeonato, estaria poupando para quem? Aos filhos, netos, noras e genros!
As condições monetárias auferidas não tinham necessidade dessa economia. Os filhos encontravam-se casados e estabilizados!
Um velho principio econômico familiar ganhou espaço. Ela, desde tenra idade, aprendeu a economizar e poupar! Jamais, em qualquer época e fartura, deve-se desperdiçar!
A fala dos antigos consistia: “- Gastar o necessário somente ao bem estar! Nada de desperdiçar! O desperdício de hoje, pode fazer falta no amanhã”.
O objetivo mantinha-se em criar e constituir contínuas sobras! Uma realidade funcional adequada em quaisquer condições e períodos! As economias passadas mostram-se a razão da comodidade atual!
O indivíduo, educado na carestia, tem dificuldades de desperdiçar. Certos comportamentos e ensinamentos, depois duma idade, ostentam-se difíceis de reverter. Cada qual ostenta suas loucuras e manias!

                                                                                                  Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.dcriativo.com

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