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sábado, 22 de novembro de 2014

Os mundos e fundos


O sujeito, na dívida, garantiu efetuar o depósito. O termo estabelecido, no verbal, semelhava jura de pagamento. O dinheiro, na hora e dia, estaria na agência e conta. A confiança, na boa fé, induziu o consentimento. O receio, no agendado, causaria mal estar.
A cidadã, na boa fé, tomou o coletivo. A ida, periferia-centro, sucedeu no desígnio. O objetivo, nas várias coberturas e compras, incidiria na obrigação. A fulana, no dispêndio das passagens e tempo, perdeu caminho e confiança. O negócio, no malandro, ruiu na raiva.
A indisponibilidade financeira, na carência do apregoado depósito, sobreveio no trote. A frustração, no desabafo e suspiro, aconteceu no caixa. A indignação decorreu na dificuldade de acreditar nas pessoas. A mentira na alheia tapeação sobrevém na frequência e rotina.
Muitos, no procedimento dos olhares, prometem “mundos e fundos”. A amnésia, na falta, cai na prática. Os créditos, no mero ajustado, prevalecem no descrédito. As lorotas, na matéria dinheiro, adotam aparências de romance. Os trapaceiros vêem-se cedo isolados.
As palavras, no homem correto e honesto, equivalem a crédito e dinheiro. O difícil, na sabedoria colonial, consiste em contar com o “ovo no interno da galinha”.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://economia.culturamix.com/

A propagação primeira



O colonial, no afamado amigo, granjeou singular exemplar. A muda, na longa distância, mostrou-se afluída e oferecida. O fortuito, da natureza, aconteceu no encargo da afeição e paixão.  A formosura, no conjunto do recinto colonial, instituía encanto e inovação.
A plataneira, na proximidade da esplanada, acabou introduzida e transplantada. A referência, na doação e qualificação, caía no apontamento. A planta, no advento da mecanização, adveio no empecilho. A erradicação, na precisão, caiu nos arredores da morada.
A minúcia, na reprodução, sobreveio na prioridade da preservação. Selecionadas estacas, no período adequado da invernia, viram-se extirpadas e estaqueadas. A muda curada, no crescimento e transplante, viu-se instituída e substituída. A espécie fora resguardada.
O alvo visou atalhar a reintrodução. O patrimônio ambiental ganhou na prática rural. A acuidade, no presente, avalia-se no dedicado trato. A heterogeneidade, na questão criações e plantações (no domínio), ocorre na qualidade da riqueza familiar e rural.
As espécies, no contíguo da natureza, tratam do resguardo da extinção. O sujeito, na singeleza, precisa preocupar-se em cumprir a singular tarefa.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://sombra-verde.blogspot.com.br/2006/08/nem-todos-os-pltanos-se-abatem.html

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

A ímpar pomada


Os antigos, no seio familiar, conviveram na extrema carência e indigência. A miséria, nos primórdios da colonização e imigração, batia na contínua rotina. As ausências e penúrias, em instrumentos e medicamentos, aconteciam no rústico ambiente. A vida caía no escasso.
Os aproveitamentos e improvisações, nos esparsos recursos, advinham no desafio da inteligência e supervivência. A batente, na devastação da floresta, advinha na conquista do cultivo. Os esfolados, na coragem e leveza, ruíam no altivo número dos acidentes.
O paliativo, na ausência de dinheiro e farmácia, brotou em idealizar material. A pomada, na expressão da experiência, acabou brotada e espalhada. A gordura, no conjunto do abate das aves (mormente nas galinhas caipiras), incidia no cuidadoso acolhimento.
O sebo, na fritura, admitia extração. A banha, na parcimoniosa quantidade, sobrevinha no bom emprego. A gordura, na fórmula, auferia acréscimo do tostado açúcar. Os componentes, na junção e mistura, compuseram sólida pasta. A polpa ocorria na fortuna.
O conteúdo, agregado e guardado, acabava protegidos as críticas situações. O bom emprego, nas doridas partes, conduzia a rápida cura. A adversidade, na agudeza, ostenta-se mãe da capacidade criadora e invento. As necessidades criam as oportunidades.
A virtude, nas necessidades extremas, consiste em achar ardilosas saídas. O sujeito nasce bucólico, porém jamais pode morrer tolo.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://galinha-hoje.blogspot.com.br/

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

O indevido uso


Os olhos d’água, nas encostas (morros testemunhos), assumiam despejo de filetes. As módicas cacimbas, na proporção da junção, tomavam o caminho da adesão. Os múltiplos córregos, na vazante, criaram o caminho principal. O regato, no ambiente, via-se sublime dom.
O fluxo, na atmosfera da paragem, assumia vital importância. A utilidade existia no bebedouro natural. A fauna e flora sobrevinham na umidade. As propriedades, na precisão de fluido, instalavam-se a uma certa distância de metros do curso. A morada advinha na soberba.
As medições dos lotes, na montagem colonial, satisfaziam a direção da ribeira. O prático, no maior número de ranchos, existia no banhar das águas. Os potreiros, no decurso e margens, acabaram instituídos. O objeto água, nos engenhos, caía na despreocupação e esquecimento.
O pormenor, no indigesto hábito, existia na atitude indevida. Uns residentes, na ideia de atilados e sujos, usavam as cheias. Os rejeites caíam na facilidade. As imundícies, em animais (decomposição), estercos, madeiras, acabavam evacuadas. A lixeira acabou formada.
O somatório, em folhas, galhos e putrefações, acentuava os estranhos cheiros. A alcunha, no arroio fétido, fluiu nas conversas comunitárias. O uso, na casta de balneários, entrou no rejeite. Animais, em épocas, ficam na recusa do fluido. Água incide na dádiva e vida.
Os humanos, em situações, instalam as imundícies na convivência do quintal. Os arroios, na utilidade, verificam-se patrimônios e santuários naturais.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.guaranoticias.com.br/

terça-feira, 18 de novembro de 2014

A curiosa morada


O filho das colônias, habitante do interior, advinha na ideia da criação e inovação. A boa gente, no contexto comunitário, possuía os defeitos e virtudes dos humanos. O princípio relacionava-se em ambicionar e gostar demais do dinheiro. A sobrevivência caía no dilema.
O indivíduo, na condição de esmerado pai de família, deu ouvido a consorte. A obra máxima, na aflição, mostrou-se em edificar ampla e suntuosa mansão. A preocupação, na senilidade, incidia no conforto e segurança. O domicílio espelha as confianças e propriedades.
A minúcia, no conjunto das habitações (na identidade), variou das demais edificações. O empreendedor, nos contornos, ergueu de forma arredondada. As perguntas, nos enxeridos e mexeriqueiros, relacionou-se a razão do peculiar anseio e procedimento.
A resposta, na incomoda dúvida, ocorreu no esclarecimento. Os gatos, nos dias chuvosos e frios, abrangeriam problemas de fazer as precisões (nos cantos). Os inertes, no tempo, caíam nos desafios de camuflar (nos cubículos). A sogra incorria na deficiência de lugar.
O abstruso, na indevida experiência (da infância), ascendeu seguramente no cômputo. O variado, no contíguo, desperta alheias curiosidades. As pessoas, na felicidade e realização, precisam guiar-se no próprio rumo. Os exageros, na indiscrição, incidem no cogito e grotesco.
As perguntas melindrosas exigem respostas inadequadas. Os interesses alheios, nos ciúmes e invejas, externam o dissimulado veneno.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.ufologiabr.com.br/

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

O derradeiro apreço


Os pais, ao primeiro filho (no conjunto de três), dedicaram primazia da atenção e consideração. O sujeito, cá e lá, advinha na memória e pedido (na primeira emergência). As décadas, no definhamento paterno, descreveram o fato do caráter e procedimento.
Os espólios, no ascendente volume, advieram no legado da irmã. Os cuidados, nas doenças e idades, recaíram nas específicas costas. Os pais, no amparo, escolheram a condição feminina. O terceiro, na ocupação, confiou na ocupação dos estudos e serviços.
O Dia dos Finados, na doação de flores e visitas, descreveu atitudes e créditos. O primogênito, no pronto descaso, careceu de doar flor. O asseio, no mausoléu, rescindiu no exclusivo dos legatários.  O encargo, na constrição particular, seria peculiar da irmã.
O conjunto, no andamento, descreve a ocasião da afeição e bondade aos ancestrais. Os progenitores, na vida, ajuízam avaliar os frutos. A ausência, nas mutações das épocas, delineia anseio e gênio. A ascendência original, no arranjo da competente, cai na extirpação.
Os negócios, no desafio da sobrevivência, reformulam compreensões. As notícias, no encargo, afugentam os herdeiros; ocorrências, na existência de posses, afluem os idênticos.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://br.freepik.com/fotos-gratis/flor-no-tumulo_599173.htm

domingo, 16 de novembro de 2014

O deus dará


O sujeito, na dócil existência, fazia descaso da fadiga. A ideia, na diversão, incorria na criação. As galinhas caipiras advinham no acentuado gosto. O cardápio, no imperativo de carnes (na mesa), parecia coberto na essência. A vivência ruía na lei do menor esforço.
O camarada, no pátio e quinta, enveredava no engenho. As galinhas, nas águas, instalações e tratos, andaram no desleixo. A ideia, na ausência de maiores atenções e emissões, acontecia no mero e modesto proveito. As lidas incidiam nos desempenhos de otários.
A fauna silvestre, no arrojo dos gatos, gaviões, lagartos e raposas, afluía dos brejos e matos. A necessidade, na dor da fome, angariava presas. As aves, no criatório, caíam na fácil caça e preferência dos famintos. O deus dará, na casual sorte, findou no desânimo e malogro.
A prolongada ausência, no desleixo dos cuidados e reparos, ceifa os principiantes e promissores empreendimentos. O investidor, no intento do êxito, obriga-se a tempo e trabalho. Os olhos do patrão, na notória sabedoria, afeiçoam e engordam a obra e plantel.
Os cuidados e dedicações, nos variados negócios, revelam-se inadiáveis e indispensáveis. O indivíduo, na bênção da fortuna, convém estampar obstinação e trabalho nos domínios e interesses.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.emater.go.gov.br/w/7876