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domingo, 18 de setembro de 2016

A promessa da floresta

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Os desbravadores, nos inícios da colonização, foram literalmente “atirados na floresta”. O desamparo, no desconhecido chão, induziu na união (da etnia). As linhagens, na porção de terra, acudiram na “promessa da floresta”. O manejo do solo, na noção, calhara do experimento europeu. Os sítios, na instalação, incidiam em lugares especiais. As baixadas, em beiradas de cursos (fluviais), apreciavam aspectos de indomável selva. A magnitude, na compacta vegetação, abrigava acobertado tesouro. O caso, na fundura da camada orgânica, acudia na singular fertilidade. A milenar cobertura, na decomposição (mineral e vegetal), sobrevinha no húmus. Os cultivos, em tamanha fecundidade, cairiam na fartura dos frutos. Os solos, em argiloso, roxo e saibroso, trariam distinção e tamanho. O trabalho, no intenso e paciente, resultaria no abrigo do sucesso. O tempo, em abastadas famílias e municípios, comprovou faina e legado. As pujanças, em outrora paragens ermas, são fruto da promissão.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://meioambiente.culturamix.com/

A velha relíquia

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A casa, na herança dos antepassados, caía no descuidado e desocupação. O tempo, na relíquia familiar, semelhava roer imóvel. A inércia, na falta de reparo, acentuava estrago e ruína. O fim econômico, na geração de dividendos, poderia calhar na sobrevida da riqueza. As memórias, em coexistências (com perecidos bisavós), mantinham-se avivas e saudosas. O descendente, em “acirrado abelheiro”, idealizou plano de proveito. O telhado, em maltratado, acabou reposto (em “choro das goteiras”). O interior, no limpo, admitiu instalação das abelhas. As caixas, no seco, advinham protegidas (das invasivas formigas e ventos frios). Os insetos, nas aberturas, entravam e saiam das colmeias. O recinto, na prematura ocasião, contornou-se em fruto e menção. O arranjado apiário, na “obra do mel”, assistiu-se admirável e vantajoso. O espectro financeiro, no instinto funcional nato, contornou adversidade/encargo em oportunidade/poupança. A pessoa, no brio imaterial, acorre na altura das ideias e práticas.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.sampexpragas.com.br/

sábado, 17 de setembro de 2016

A instituída cilada

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O acertado candidato, na oposição, alocou “pé na estrada”. A invasão, no acidental, acorreu no terreno. O objetivo, na “entrega de santinho”, calhou no intento. O proprietário, no baque, acudiu no facão em punho. A filmagem, no celular, assumiu expressão. A postagem, no transcorrido, sobreveio nas redes sociais (Internet). A imagem, na “curtição banal”, caiu na alegria (dos rivais). O residente, em interesses contrariados, apelou na asneira e violência. O quadro, na empreitada política, expõe “rejeição da classe”. O povo, no iludido das promessas, confere apatia e ojeriza dos concorrentes. Os eleitores, na cancha, julgam velha astúcia. O negócio, no êxito, cai em “arranjar cômoda vida”. Alguns, na bagatela de valor, prestam-se em executar “obscuros artifícios”. Os calculistas e incomodados, no conjunto urbano, convivem em múltiplos espaços. O político, na ânsia do voto, obriga-se em “coexistir casos e degustar contos”. A política, em danos colhidos ou regalias obtidas, “eleva sangue nas veias”.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: http://www.midiamax.com.br/

A contínua aspiração

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A certa fulana, em filha das colônias, advinha no anseio e sonho. A chácara, em jardim, horta e pomar, acorria na vontade. Os recursos, em módica empregada, caíam na irrealizável compra. A saída, no amplo terreno, calhou em gerir espaço. Os aproximados quinhentos metros (quadrados), no encravado urbano (na agitada via), adotaram apurada arrumação. A ajustada divisão, em exclusivos metros, admitiu inovação. O pomar, em retiro, ganhou ares de capão de mato. O gramado, no acesso, via-se ponto de assento. O pátio, no arredor, limitou-se no princípio da casa. A horta, na insolação, granjeou canteiros... A água, na coleta das chuvas, fluía na fartura. A agricultura, no molde da jardinagem, mostrou aferro e arranjo. Os cuidados e reparos, no diário, admitiam meia hora. O homem, na racional gerência (de lugar), institui prodígios. A pessoa, na adversidade, precisa dar-se tempo de criar arrojadas saídas. Os frutos, no sucesso da existência, provêm do engenho e gerência.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: https://plus.google.com

terça-feira, 13 de setembro de 2016

A instrução familiar

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A filha das colônias, na migração campo-cidade, seguiu na risca instrução e modelo dos antigos. A penúria, no ensinado (em mérito do trabalho), acudia em dar dó. Os começos, na fábrica (calçados), caíram em assalariada. O parco salário, em massivas horas (extras na linha de produção), viu-se suplemento (no ganho). O suado, na grana, acorria no gasto do aluguel e consumo (artigos básicos). As sobras, no fecho, caíam na acirrada poupança. O artigo, no acúmulo, seguia preceito (da familiar colonial): “produzir no maior plausível, gastar no menos possível e investir frutos no sucessivo”. A casa e terreno, em “saída do aluguel”, calharam na inicial aquisição. O decurso, na criação de família, acorreu em compras. Os prédios e terrenos, no erguido, acorriam na “exploração de aluguéis”. O trabalho, em firma própria, empregava clã. A riqueza, em décadas, deu inveja aos parentes e transformou-se em referência no âmbito da eficiência. O segredo, no êxito existencial, sobrevém na racional aplicação dos recursos.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://www.ovale.com.br/

A ratoeira eleitoral

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O candidato, no anseio da vereança, recebeu recado. O “marinheiro”, em inicial viagem, adentrou na manha. A conhecida fulana, no encravado da vila (popular), acudia no interesse da divulgação. O conhecido, no idêntico partido, comunicou pedido (no “amor a causa”). A acolhida, na entrega da propaganda, adveio na curiosa solicitação. O carro, no empréstimo, cairia no necessário. O próprio veículo, no temporário crédito, viu-se largado. A minúcia, no esparso tempo, aconteceu na ligação (de amigo). O carro, em adesivos, achou-se parado na “zona” (meretrício). O companheiro, nas perambulações, valeu-se da condução. O fato, no precoce tempo, levou na requisição do bem. O condutor, na “barbeiragem”, “detonou veículo” (na idêntica noite). A anunciada publicidade, na prática, mostrou-se artimanha (“ratoeira” dos rivais). O exemplo, na sabedoria, descreve: “Arma, carro e mulher, na cedência, verificam-se impossíveis”. A política, no fecho da campanha, constitui em “salve-se quem puder”.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: http://www.fotosearch.com.br/

A estabelecida solução

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O agricultor, no intento da lavragem, acorreu na agonia e correria. O cochilo, no gosto (da absorção na ocupação), conduziu na indiscreta surpresa. O ninho de abelha, no encravado da vegetação, passou no despercebido. O avanço, no instante, pareceu indescritível tormento. A transpiração, na mexida do solo (no inserido do cheiro e trepidação), acirrou humores e resistências. As ferroadas, em dezenas (pelo corpo), assumiram inchação. A falta, em recursos (no interior da roça), conduziu no plausível paliativo. A própria urina, na amarelecida, andou sobreposta (nas partes doloridas). Os resultados, no menor inchaço, sobrevieram no artifício e remédio. A realidade, na sabedoria, descreve: “Deus, na instituição da dificuldade, aloca nas soluções nas circunvizinhanças”. A astúcia humana, na desventura, consiste em saber ajudar-se na circunstância. Cada conhecimento, na devida ocasião e estação, sobrevêm na apropriada serventia. O sujeito, na peleia dos afazeres, avoluma informação (na experiência).

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://m.megacurioso.com.br/