Translate

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Os equívocos das construções


O clã, em tempos idos, incidia na idolatria e vanglória das casas. Os palácios, no camuflado, delineavam imagem da abastança e decência. O sujeito, no consórcio, inovou em arquitetar tríade de mansões. As unidades, em áreas, banheiros, cozinhas, dispensas, garagens, quartos, porões, sacadas e salas, caíam no desperdício e exagero. A visão, no requintado recanto, acordava ciúmes e invejas. O funcional, no asseio e contenção, transcorria em atraso e gasto. A conservação, no artificial, absorvia inquietações e inseguranças. O sujeito, na desunião conjugal, arriscou última obra. A arquitetura, nos detalhes, foi analisada e medida. O prédio, no parco tempo, inscreveu múltiplos ambíguos. Os cômodos, na carência de tempo, acorriam na casual serventia. As aspirações, em construções, sucedem no difícil acerto. A felicidade, no efetivo, carece no atributo em domínios e paços. A alegria e riqueza, na sucinta vivência, residem na convivência dos análogos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.webluxo.com.br/
Imagem meramente ilustrativa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário