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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

O impróprio artigo


O português, na cantilena do regresso iminente (Europa), achegou-se na propriedade. A oferta, na jaqueta de couro (em pele de carneiro), caiu ao colonial. A extrema civilidade, no cunhado ambulante, atraiu precaução. O morador, na manha, deveu “externar alfinetadas”. O ambulante, na consideração do ambíguo, atinou graça da oportuna incoerência. A conversa, na brincadeira, exteriorizou: “Camarada! Estás de brincadeira! O artigo, no calor do verão, advém em desdenhar a astúcia do camponês. A oferta, na arte, assemelha-se em comerciar pedra aos colonos ou desejar revender areia em pleno deserto. O natural, na malandragem, bola escola ao latino e espectro ao quadrilheiro”. O sujeito, no instruído da cidade grande, desafia inteligência dos modestos habitantes. O residente, na facilidade das comunicações e transportes, circula desconfiado e informado. A esperteza, no mundo global, instalou-se nas grotas. A morada, no cerne da natureza, sucede em regalia dos avantajados e minorias.

Guido Lang
      “Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.ebay.com/

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