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segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

O ensaio genético


O agricultor, na velha estirpe da destreza agrícola, assimilou ciências e juízos. Os milhos, no armazenado da herança de gerações, careceram do cultivo. O experimento, na original semente transgênica, ocorreu no plantio. O saldo, na inicial colheita, tornou-se admirável. O cultivo, no ensaio (semente da semente), adentrou na avaliação dos resultados. O desfecho, no início, revelou-se um enigma. A palha, na abundância, sobreveio no principal aumento. As espigas, no vantajoso do cereal, caíram no esquecimento. A lavoura, no fecho, descreveu absoluta frustração. A ocorrência, na postergação vegetal, descreve aquisição e dependência. As transnacionais, no segredo da planta, manuseiam informações e produções. Os produtores, na tecnologia das sementes, tornaram-se meros atores coadjuvantes. A margem estreita, nos lucros (criações e plantações), delineia imperativo da módica subsistência. O colono, no negócio, compra nas dezenas e ganha nos centavos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://ultimosegundo.ig.com.br/

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