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sábado, 13 de agosto de 2016

A primeira palavra


O habitante, no cunhado das colônias, nutria estima e interesse. A ave, na caturrita, incidia no ato. A domesticação, no recinto da família, ocorreu no ensejo. As crias, na exótica espécie, viram-se pegas. O soberbo ninho, na analogia de cachopa, viu-se decepado no galho (do pinheiro). O casal, em tenros filhotes, acorreu no achado do interior. A criação, no ensino das módicas palavras, arrolou na primeira. O vocábulo, na obsessão do item, ligou-se em “dinheiro”. A palavra, no dialeto do Hunsrück (alemão), incidia em “Gelt”. Os filhos, no seio das estirpes, semelham trilhar na idêntica instrução. A expressão, em mãe e pai (em primárias), pinta em irem à orientação. As pessoas, na ganância dos dispêndios e posses, endeusam financeiros. A grana, no original facilitador (de comércios), tornou-se fim. Os monetários, no corriqueiro das vivências, sobrepõem-se nas referências ao divino (Deus). O ente, sem capital, semelha em “anedota e indigente”. A fartura material, no geral, oculta pobreza espiritual.            

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.areyvut.org/

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