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domingo, 8 de maio de 2016

O ardil desportista


O esporte amador, no espaço dos anos de 1950 a 1990, ganhou expressão e paixão nas colônias. As agremiações esportivas, nos organizados das variáveis linhas, compunham intercâmbio das quadras e quadros.  Os moradores, no alterado público, aglomeravam-se nas cercanias das arenas de várzeas. O assinalado atleta, no escasso tempo, exteriorizou comentários e simpatias. A galera, no reservado do mulheril jovem, acorria no abano e alegria. O ardil, na vibração, incidia na falta do uso de cueca. O largo calção, na intencional alevantada das pernas, expunha de “forma saliente utensílio íntimo”. O público, no acobertado artifício e palhaçada (no clima social conservador), torcia na disputa e exposição da volúpia. Os comentos, na ousadia, “corriam falas e orelhas”. O atleta, no “fecho do caixão”, avultou alusão e riso do transcorrido. As pessoas, no feitio latino e variável, contraem auréola e registram história. Os procedimentos, no alegórico, declinam em gargalhadas e memórias.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://tudo-em-futebol.blogspot.com.br/

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