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domingo, 8 de maio de 2016

O espeto



O cliente, na saída do botequim, exteriorizou falação e prosa. A bebedeira, no aguçado da ocasião, transcorria no corpo. As intrigas, no acrescido dos dias, decorreram aventadas no recinto. O comentário, no partilhado de mexeriqueiros, considerou: “- Preciso chegar a casa e espetar setenta dois quilos de carne!” Os compartes, na bisbilhotice, inquiriram: “- Nossa! Festa para tamanha gente?” O epílogo, na calúnia, concluiu: “- Tenho obrigação de espetar a esposa na vara!” As falas, no bebido, pintam na burrice e inútil. Os machos, nos convívios, “cantam-se de galo”. Os acanhados, no item das inserções, advêm na típica cultura empírica.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.tvchurrasco.com.br/

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