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terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

O lobo solitário


O sujeito, na folga da casa e ofício, deu justa e ousada saída. O afamado clube, no usual baile, entrou na compleição e visita. A boa música, nos acessíveis ingressos e cotadas bandas, viu-se na acolhida e chamarisco. A conduta, na expressão, ligou-se na imitação do lobo solitário. Os estranhos, nas variáveis procedências, perpassaram como meros iguais. As conversas, no barulho, deixaram da ocorrência. A caça, no indicado do dedo, foi avaliada e cantada. O incurso, na amoldada lábia, caiu no ardil dos atributos. “A distinta moça falta associação ou companhia?” A aberração e azarão, na circunstância, decorreram no imprevisto. A reação, no interesse ou renúncia, decide na solicitação da dança. O acerto ou burrada, no usual, define agregação ou separação. A habilidade, na conversa e folia, revela-se chave das afinadas e requisitadas escolhas. A pessoa, no oportuno dos lugares, deve vender ciência e discrição. O bom macho rescende-se jamais da apropriada fêmea.

Guido Lang
"Fragmentos de Sabedoria"

Crédito da imagem: https://www.youtube.com

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