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terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

O dilema da permanência


Os parcos profissionais, no ofício de apicultor, andam abismados. As abelhas, no escasso tempo, adentraram no comprimido número. As dezenas, em encaixotadas moradas, adquiriram expressão de meras unidades. Os problemas, na suspeita, decorrem no amplo e intensivo uso dos venenos. Os coloniais, no comum do plantio (milho e soja), abusam nos artigos. As indefensas colmeias, em distâncias, adentram epidemia na essência das sociedades. O aniquilamento, no arrastado e progressivo, acirra-se no espaço das baixadas e vales. A sobrevivência, na espécie, parece residir no cerne das encostas e florestas. Os humanos, na ganância de bens e dinheiro, faltam em aferir efeitos das ações. O recurso, na aptidão, sobrevém em assentar confiança e esperança. A natureza, na manha da permanência, versa em abrigar exemplos e unidades. Os profissionais, no ritmo de espera, esperam evolução de tecnologias e mudança de íntimos. “O Criador dá rapadura a quem carece de dente”.

Guido Lang
"Fragmentos de Sabedoria"

Crédito da imagem: http://oregionalpr.com.br/

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