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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

O assombro recreativo


O modesto residente, no lugar do inóspito molhado, enxergou negócio e prodígio. O recanto, no recinto em cobras e sapos, apreciou ardil da esperteza e modificação. A técnica, em robustas máquinas, redimensionou natureza. O açude, no forte veio d’água, acabou armado na vista. A criação, em cardumes, originou diversão e proveito. A novidade, na essência da arquitetura, ligou-se na sofisticada ilha. O enquadrado, em aferidos seis metros (quadrados), ficou erguido no núcleo (reservatório). O lugar, no aterrado, abriga área de repouso e silêncio. Os componentes, em arbustos, churrasqueira, gramado e prédio, subsistem na área. O sítio, na aspereza do verão, aparece no júbilo e refúgio. A distração, na situação das conversas e festejos, adestra em admirar água e peixe. O cercado, na umidade, esboça singular clima. O trabalho, na sabedoria, alicia bens e rebela adversidade. Os impróprios lugares, na sanha humana, admitem expressões de correções e exceções.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://actualidad.rt.com

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