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domingo, 31 de janeiro de 2016

A banal indagação


O agricultor, no conjunto da propriedade, erigiu açudes. A ideia, na instalação de pesque e pague, afluía no intento. O investimento, nas exigências da legislação, alterou direção. Os diques, no atributo das águas, foram povoados de alevinos. Os peixes, no escasso tempo, fizeram a alegria da produção. Os aventureiros, nos silêncios das noites, avançaram na caça do alheio bem. Os ousados, no feitio de amigos, conhecidos e vizinhos, incidiam na clássica bisbilhotice. A existência, em peixes, acorria na indagação. O possuidor, no genérico, sobreveio no custo e manutenção. As idas e vindas, na usual circulação, repetiam-se na habitual interrogação: como vão os peixes. O esvaziamento, em certo tempo, caiu nos diques. A renovação, no repovoamento, faltou na aquisição e processo. Os habituais curiosos, no baque, desinteressaram-se na criação. A ciência, nas ambulações das cercanias, ocorria nos dúbios fins. Os ladrões, na dimensão das vantagens, andam informados das ocorrências.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://cptstatic.s3.amazonaws.com/imagens/enviadas/materias/materia7373/construcao-de-viveiros-cursos-cpt.jpg

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