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sábado, 4 de julho de 2015

A razão da existência


A família, nas décadas de vivência, avolumou patrimônios. As propriedades, em abrigos e terras, estendiam-se pelas distintas paragens. A localização, no núcleo (comunitário), caía na criação de chácaras. A venda, na iniciativa imobiliária, incidiria na riqueza. O problema, na ausência de sucessão, derivou no desmanche e vazio. O tempo, no avanço da velhice, originou depressão e extinção. Os domínios, no júbilo de terceiros, foram adotados e gerenciados. Os bens, no bem dos “ditos filhos adotivos”, caíram na folia e venda. O lucro, no fortuito, calha no descaso e rejeite. As famílias, na falha da sucessão, sucedem na extinção. As referências, nas crônicas (bibliográficas), decorrem na ocasional nota. Os filhos, no chamego e união, advêm na razão das relações. O significado, na existência, incorre na permanência e perpetuação. As núpcias, no tema de casa, sobrevêm no serviço da geração dos brotos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://maisnova.com.br/

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