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quinta-feira, 7 de agosto de 2014

O intricado cargo


O abusado, no contexto dos filhos das colônias, possuía incômoda mania da celeuma. O tempo, nos “desígnios de São Pedro”, recebia o firme desagrado e lamúria!
O cidadão, nas informais conversas, vivia falando das alterações climáticas. Bruma, calor, chuva e frio aconteciam na incômoda conta. O oferecido sucedia no inadequado!
Os amigos e conhecidos, nos lamentos, chegaram a aborrecer-se das constantes cantilenas. Parceiros, na forma de implicância, apelaram para assumir as delegações das estações!
O sujeito, no minuto, esquivou-se das coações e encargos. A conversa foi: “- Ah! De jeito nenhum. Obrigado pela alusão ao nome. Não dá para querer tamanho achaque!”
O análogo aplica-se aos “escalões da República”. Os cidadãos choram, criticam e xingam da qualidade dos benefícios. Saídas, em exemplos e progressos, advém na carência!
As pessoas, nas tarefas, pensam nos polpudos salários. A equivalência, em obrigações, decorre despercebida. A formação e especialização absorvem décadas de afeição e disposição!
O dirigente, na execução da legislação, apadrinha uns e desampara outros. Normas agradam poucos e penitenciam muitos. “A Providência, no final, conflita gregos e troianos!”
O jogo de negócios, nas coletividades multiculturais, revela-se amplo e variado. Os reclamos e xingamentos, no tempo das afobações e facilidades, ostentam aparência de insanidade e moléstia!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://psyamada.blogspot.com.br/2011/04/vamos-olhar-o-ceu.html

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