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quinta-feira, 7 de agosto de 2014

A indigesta surpresa


O ingênuo morador, na necessidade de condução, adquiriu velha camioneta. O transporte, cá e lá, funcionou no adequado tempo. A circulação parecia grande festa!
Os problemas mecânicos, na correta altura, sucederam-se no veículo. A excessiva depreciação levou ao descarte. O desamparo externou-se no brejo!
Os custos, no conserto, careciam de cobrir o valor do capital. O estorvo enferrujava como ferro velho. O artigo, por quatro anos, arrastava-se no descaso e esquecimento!
A surpresa adveio em certa data. As obrigações, na falta de “baixa”, acumularam débito na fazenda pública. O seguro e taxa, na acobertada chantagem, aconteceram no alto cálculo!
A cobertura, na obtenção de serviços, tornou-se imprescindível. Os bens de família inscrevem extorsivas obrigações. Senhores, no domínio, imaginam-se possuidores!
Discursos de melhorias, em serviços, verificam-se parciais verdades. O “caça gaiato” encontra-se disseminado no sistema. Os indolentes adoram valer-se dos laboriosos!
As cargas, no comum, recaem nos patrimônios. Os bens duráveis verificam-se contraídos a “peso de ouro” e o tempo tornam-nos inúteis sucatas!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.ebc.com.br/

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