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segunda-feira, 4 de agosto de 2014

O acobertado sentimento



A mãe deu a luz ao alegre e belo menino. A genitora, conceituada funcionária nos altos escalões e gabinetes da República, carecia de tempo. A família ficou na acessória preocupação!
A mana, tia da criança, assumiu a incumbência da criação. Os ensinamentos, na convivência, sucederam-se na função de segunda mãe. A progenitora transcorreu como nota!
O curioso, no tempo, viu-se nos presentes. O rapaz, forte homem (na adolescência), diferenciava os mimos. A tia, no despercebido detalhe, assumia os carinhos da real mãe!
Os presentes maternos, no segundo intuito, viram-se guardados. Os brindes da tia, no vestuário, eram usados no aconchegado. Os cuidados redobravam-se nos próprios!
O impulso, no subconsciente, relembrava a primeira criação. As experiências, na infância, prevaleciam na real memória. Os impulsos descrevem as adormecidas crenças!
A vivência, na tenra idade, mostra-se a primazia da formação. Os pais, na psicologia da educação, revelam-se os capitais amigos e companheiros dos filhos!
As repetências criam as atitudes e usos. Mãe, na sabedoria popular, revela-se quem cria (não quem gera)!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://mdemulher.abril.com.br/

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