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terça-feira, 5 de agosto de 2014

A guerra dos sexos



O cheiro espalhara-se no ar. Os machos, no instinto da sobrevivência, entraram no alvoroço. As brigas, nas caladas das noites, importunaram o sono dos entorpecidos viventes!
Machos apareciam no toque de mágica. O desígnio visava satisfazer os instintos. As fêmeas necessitaram do cruzamento. Elas, no cio, sinalizavam a época da procriação!
Agosto, no “mês do desgosto”, achegara na paisagem. A vegetação dava sinais da brotação. O aquecimento induzia as reproduções. A renovação sucedia-se na sobrevivência!
Os duelos, na guerra dos machos, estendiam a bestialidade. Os estridentes berros, na distância, ouviam-se no conflito. As fêmeas, no desejo ou força, viram-se obrigadas as relações!
O mundo animal, na semelhança dos humanos, externa aferradas rixas. Os instintos, em situações, extrapolam as normas. A vida, na perpetuação, aponta a guerra!
Cheiros, no alimento, dinheiro ou sexo, criam reboliços. A arte da sedução, na necessidade da reprodução, externa-se na variada forma!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.animale.me/como-apartar-brigas-entre-gatos/

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