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terça-feira, 22 de julho de 2014

O retorno às origens


O filho das colônias, na adolescência, tomou direção à cidade. O estudo, na necessidade de formação, exigiu a urbanização. A especialização via-se a missão!
As décadas transcorreram no contexto da aprendizagem e trabalho. A profissionalização conduziu a ocupação citadina. A carreira mostrou-se a necessidade!
Os altos mandos e responsabilidades foram assumidos nas chefias e produções. Os conhecimentos e experiências, nos anos e décadas, acumularam-se no somatório!
O tempo, na certa altura, trouxe os benefícios da aposentadoria. A obra entrou na progressiva abjeta conta. Os dividendos, nos investimentos, complementaram a previdência!
O sujeito, na terceira idade, adotou o rumo da terra natal. O anseio, no término da vida, versou em morar no sítio. A mãe natureza alimentava a singular afeição!
A tranquila subsistência, diversa a outrora agitação e insegurança, curtiu na liberdade. O objetivo, no homem urbano-rural, consistiu em “ser dono do próprio nariz”!
A pessoa, na adiantada idade, retoma o trajeto lento às primeiras origens. As notoriedades e riquezas, avolumadas no sangue e suor, ostentam transitória constância e importância!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.cidadaodomundo.org/2012/05/o-fenomeno-cachoeira/

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