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terça-feira, 22 de julho de 2014

A sublime ciência


A filha das colônias, em função do casamento, tomou o rumo da cidade. O intenso trabalho manteve-se a compreensão de vida. A dezena de filhos exigiu aferro e afeição!
As necessidades familiares advinham na alta conta. O detalhe, na produção, mantinha-se na modéstia área. Os dois terrenos, na cercania da residência, ganharam aproveitamento!
As imundícies, na geração dos detritos orgânicos, conheceram a conveniência. A adubação, em canteiros e hortas, permitiu a produção. A plantação constituiu-se na obsessão!
As sementes, nos rejeites, ganharam especial estima. A multiplicação, na minúcia, fazia-se possível na produção de mudas. A abundância advinha na contagem!
A variedade de artigos, no exemplo das abóboras, alfaces, alhos, cebolas, feijões, milhos, tomates, viu-se na brotação e lavoura. Encargos, nas compras, viram-se diminuídos!
A prática, no resultado, atendia a essência do consumo. O intenso aproveitamento, na singela área, possibilitou inimagináveis volumes. A diferença decorria da sublime ciência!
Os dejetos, empecilhos e nojo nas imundícies, ostentam-se chances e lucros. Os profissionais, na percepção de sábios na vocação, propõem saber “extrair água de pedra”!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://outraspalavras.net/blog/2013/11/05/agroecologia-brotam-sementes-livres/

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