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quarta-feira, 30 de julho de 2014

A imprópria suspeita


O ônibus, no deslocamento ao centro, sugeria ser uma “sardinha”. Os passageiros aglomeravam-se e exprimiam-se no coletivo. Os lugarzinhos eram disputados no extremo!
O trabalho, no horário do pico da jornada, advinha na obrigação. O reduzido número, na espera dos próximos, revelou-se uma impossibilidade. O jeito foi de encarar a situação!
Algum sujeito, na censurável necessidade, abusou do bem estar. A qualidade do ar externou-se no dilema. O inconveniente e nojento revelou-se na “largada de gases”!
O insuportável cheiro, na indesejada reclamação, propunha “coisa doutro mundo”. O detalhe ligou-se na dissimulada suspeita. Os olhares assumiram certo adereço!
O fofinho e gordinho, no assento quieto no centro, recebeu a inicial suspeita. O notório, na “segura respiração”, atribuiu o renome de “peidorreiro”!
O pessoal, no procedimento empírico, descreveu velada discriminação. Os passageiros, nas idas e vinda do transporte público, escrevem curiosas e melindrosas histórias!
Os inconvenientes desenrolam-se nos instantes inapropriados. A vida, em momentos e situações, aplica-nos curiosas e inesquecíveis peças!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.contaoutra.com.br/noticia.asp?id_blog=5966

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