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quarta-feira, 30 de julho de 2014

A necessária paciência


O filho das colônias, na onda de reflorestamento da acácia e eucalipto nas propriedades minifundiárias de subsistência, tornou-se lenhador. A ocasião via-se em ganho!
A derrubada de matos, na condição de meeiro, mostrou excelente interesse e reforço de renda. A experiência, na eficiência, levou ao plano acessório ao habitual tambo!
Os cortes, na fartura de florestas, tornaram-se solicitado negócio. A carência de gente, no conhecimento e habilidade da derrubada, exteriorizou a adormecida aptidão!
O sujeito, na terceira idade, institui habituais hecatombes. A prática, no manejo do artefato da motosserra, assume brincadeira e passeio. A presteza impressiona o néscio!
A batente, nos anos de derrocada dos gigantes, ensinou princípio fundamental: “- O cortador, na hora do perigo do eucalipto, precisa ostentar extrema resignação!”
A avaliação, no adereço da queda, revolve lição de experiência e sabedoria. Eventuais rajadas de vento conferem deslumbramentos e riscos. Quedas chegam a estremecer o chão!
O abreviado estudo, na pendência dos galhos, revela elevada prudência. Os contratempos, nos rigores das jornadas, transcorrem no contexto das tarefas!
Os proprietários, no proveito dos matos, arriscam o inteiro patrimônio para ganhar valores em míseros metros. As provocações, aos denodados, inspiram ares de disfarçadas satisfações!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://uniaodasaldeiasapinaje.blogspot.com.br/

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