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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Os absurdos da vida


Pai e filho foram fazer o tradicional rancho. Algumas aquisições, nas necessidades básicas dos dias, foram às trocas. O baixo salário exigia moderação e precaução!
O menino, pré-adolescente, acompanhou o negócio das compras. O genitor, no caixa, passou e pagou as duas dezenas de artigos. Singelas mercadorias viram-se ensacadas!
A especial pedida somou-se como prioridade. O cidadão, ativo fumante, solicitou um pacote de cigarros. Este, no total, continha vinte maços. A compra provável foi de alguns dias!
Os dispêndios, na metade do total, foram ao fumo. O suado dinheiro viu-se canalizado ao supérfluo. O cidadão, nas necessidades da autodestruição, careceu de poupar e refletir!
O detalhe, na desconsideração, sucedeu com o filho. Este, como criança, privou-se de ganhar algum mimo. Os desejos foram contidos para suprir impróprios do vício!
O genitor, no egoísmo, careceu de agradar. Os pais, na grandiosidade de espírito, precisam externar o exemplo. Os gestos dignificam e enobrecem a vida!
As atitudes suplantam o punhado de falas. A formação cultural, ao atento observador, transcreve-se nos atos. O autofinanciamento da morte ostenta-se uma irracionalidade!
Os vícios extrapolam o bom senso e inteligência. Os jovens, na formação espiritual, avaliam e inspiram-se nas vivências dos pais!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.96fmarapiraca.com.br/

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