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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

O pecado do filho


O rebento, achegado da cidade grande, procurou ir ao baile do interior. A bebedeira, entre amigos e conhecidos, ocorreu folgada. A embriaguez viu-se por conta!
As petiscadas, nos muitos copos, sucederam no ambiente. As consequências, no imprevisto, viram-se indigestas e nefastas. O porre instalou-se no desacostumado corpo!
A parca alimentação, na refeição anterior, favoreceu a ingrata satisfação. As cervejas, na alegria do lucro dos fabricantes e festeiros, embebedaram o jovem adolescente!
Os genitores, na presença da comunidade, precisaram acolher e conduzir o filho bêbado à casa. A humilhação e vergonha abateram-se no orgulho do seio familiar!
O pai, na consciência sóbria, externou posterior franca e sincera conversa. O objetivo consistiu em ensinar um valor à vida. Outros vexames foram abreviados e castrados!
O conteúdo consistiu: “- Filho! Última e única oportunidade do pai conduzir o jovem filho embriagado à residência. O impróprio sirva de exemplo. A vergonha inibe uma segunda!”
O alerta e explicação reforçaram palavras: “- O idêntico aplica-se do filho recolher o velho pai bêbado pelos valos. O fato do genitor levar o rebento acentua o vexame!”
Os equívocos, no momento próprio, exigem correções e explicações. Os pais, na burrice da adolescência, precisam dar o norte aos frutos. Exceções criam os precedentes!
Quem, nalgum momento, careceu de pisar na bola? O amargo sirva de avessa escola. A vergonha reside na insistência dos vícios. Os constrangimentos integram as correções!
O orgulho familiar, no meio colonial, perpassa as gerações. O pior pecado dos pais consiste em educar e formar mal os rebentos!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.nadamal.com.br/

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