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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

A complicada troca


A menina moça, na situação de jovem senhora, renovou de namorado. O companheiro, depois dos cinco anos, enjoou na rotina. As intimidades tiveram novo enlace!
A solução, nos poucos bens, consistiu em avolumar e dividir. Os caminhos, sem filhos, deixaram o autocruzamento. Ator novo, à surdina, havia entrado na novela da existência!
O fulano, colega de trabalho, revelou-se curtido e esperto. A imediata confiança levou a morar como marido. Uma parceria foi e outra achegou no seio íntimo!
A festa familiar permitiu a apresentação ao conjunto dos parentes. Uns gostaram da figura. Outros desconfiaram do sujeito. As afinidades definem companhias e escolhas!
A história descreve a nova sina. Os casais, como peças, trocam-se nos relacionamentos. Os sinais da mudança consistem nas dificuldades de estabelecer vínculos!
Os indivíduos entram e sai nas alheias vidas. Uns como nunca tivessem existido. Outras pouca falta fazem na sucessão dos dias. A existência continua naquele ritmo das exigências!
Os comentários impróprios, entre conhecidos, tomam vulto. A concorrência existe nos seios familiares. A boca grande externou sabedoria: “- Fulana! Trocou merda por bosta!”
Os jovens pensam na imediata felicidade e prazer. O amanhã deixa chegar para inteirar-se dos desafios. A massificação, na superpopulação, implanta novos comportamentos!
A efemeridade das relações familiares acaba no sofrimento dos filhos. Quem escolhe muito as companhias, acaba selecionando mal o parceiro!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://wp.clicrbs.com.br/davidcoimbra/2010/08/20/reacao-loira/?topo=77,1,1

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