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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

As mudanças no poço


O morador, na encosta, mantinha especial nascente. Esta, por gerações, abastecia o consumo das necessidades preeminentes. Uma pérola encravada no interior da mata!
A família, no trabalho das proximidades, abastecia-se nas emergências. A nascente fornecia alento no refrescar e tomar. A fauna afluía para abastecer-se nas carestias!
O abandono, da agricultura familiar de subsistência, levou a mudanças de interesses e prioridades. A canalização, entre baixadas e morros, viu-se necessidade e possibilidade!
Um cano, de longa distância (dois mil metros), afluía e conduzia o valioso líquido (ao pátio). A encosta, como antiga lavoura, acabou reflorestada. O eucalipto ganhou a primazia!
Centenas de mudas ocuparam o solo. A exótica espécie, no conjunto da vegetação, via-se mesclada à nativa. As exuberâncias e grossuras salientaram-na no ambiente!
O curioso ligou-se a riqueza natural. A água, nos dias de extremo calor, sumiu no afloramento. As plantas absorveram os recursos hídricos. A família “ficou a ver navios”!
O reflorestamento, encravada na floresta, originou mudanças no subsolo. A mão do homem, no imprevisto, altera e renova exuberantes e magníficos cenários e mananciais!
Os recursos naturais despertam cedo a cobiça e vantagens financeiras. Água, em quaisquer ambientes e espaços, faz a especial e ímpar diferença!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.infoescola.com/hidrografia/mananciais/

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