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domingo, 19 de janeiro de 2014

A cobrança de trabalho



A enteada, nas férias, achegou-se de fininho a casa materna. Mãe e padrasto tiveram a alegria e satisfação da visita. Os filhos ostentam-se sempre bem vindos às novidades!
O namorado, jovem adolescente, acompanhou a cortesia. A instalação, na hospedagem, ocorreu no quarto. O curioso, o malandro, carecia de dinheiro e profissão!
O padrasto, adepto do trabalho, labutava na chácara. O lugar, situado no meio urbano, via-se encravado no privilegiado bairro. A produção, ao consumo, proporcionara abundância!
A dificuldade havia na falta de mão de obra. A jornada manual, no geral, desinteressa a jovem geração. O proprietário, em  função de custos, colocou no batente os achegados!
 A resolução consistiu em concretizar tarefas. Os hóspedes, após algum descanso, precisaram adubar flores, colher frutos, cortar grama, tratar animais, varrer pátio...
O jovem forasteiro, na inexperiência, ganhou explicações e orientações. A realidade ensinou à contrapartida as despesas. A subsistência, afinal, revela-se ônus para todos!
O fulano, na primeira oportunidade, safou-se da situação. Este, na ausência da namorada, saiu em definitivo pelo mundo. O encargo consistiu em onerosa e suada chatice!
O trabalho assusta e cansa aos fracos. O cidadão, do serviço difícil ao fácil, precisa assimilar a gama de tarefas. Quaisquer aprendizados e habilidades possuem suas satisfações e utilidades!
O bom senso manda cobrir alheias despesas. A história de encontrar otário começa a ficar complicada e restrita!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ch%C3%A1cara

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