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sábado, 18 de janeiro de 2014

O modesto limoeiro


O morador, filho das colônias, obrigou-se a morar na pacata vila. O lugar, situado na periferia da cidade grande, possibilitou fugir do barulho urbano e ônus do aluguel do centro!
O terreno, com casa e garagem, permitiu algumas singelas plantações. Flores enobreceram ambientes. Chás consumidos como calmantes. Árvores deram sombra!
O sombreamento ocorreu no limão bergamota. Este, transplantado na divisa da rua, produzia volumosos frutos. Os moradores, nas necessidades, recorriam aos seus préstimos!
A abundância, nas patologias, abastecia inúmeros vizinhos! As aplicações terapêuticas, nas emergências, curavam uma porção de doenças! A limonada complementava almoços!
As unidades, no calor ou frio, serviam para preparar aperitivos e chás. O principal, no inverno, via-se no combate as gripes. As feridas, para sarar, conheciam aplicações do líquido!
A conciliação, produção e sombra, fez especial diferença. A área, como espaço morto, tornou-se benéfica e produtiva. A genialidade, como prática, trouxe especiais benefícios!
A esperteza, no manejo das plantas, possibilitou o milagre. As pessoas devem auxiliar-se na subsistência. Quaisquer cantinhos, na racionalidade, possuem sua serventia produtiva!
A solidariedade, em conhecimentos e favores, alivia agruras da existência. “Faça o bem sem olhar a quem”!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://come-se.blogspot.com.br/

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