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sábado, 14 de dezembro de 2013

O pão nosso


O cidadão, desde a infância, ouvia uma singela sabedoria familiar. “Os bois serem o sinônimo de pão na mesa!” A frase, em momentos e situações, via-se ouvida e repetida!
O sentido, em função da tenra idade, carência da plena compreensão e interpretação! A dúvida, por longos anos, arrastou-se na jovem mente!
Os anos transcorreram. A profissão fora definida. A família constituída. Os pais descansaram... A sobrevivência, no angariar dinheiro, mantinha-se a essencial preocupação!
O camarada, agora pai, resolveu seguir o caminho dos ancestrais. Este consistia de extrair da terra o sustento. As criações e plantações viram-se a base da produção familiar!
A expressão, inúmeras vezes ouvida, conheceu os ares da decifração. O trabalhador, numa oportunidade, careceu da força animal. As tarefas viram-se duras e inviáveis!
O trabalho braçal permitia escassa produção. O esforço viria ser infindável. Os animais, treinados nos artefatos, ampliavam a aração, capina, semeadura, transporte...
As juntas, na atualidade, leem-se modernas máquinas. Elas fazem o serviço impróprio (em meio à chuva, sol e vento). A presença mostra-se imprescindível nas propriedades!
Alguns conhecimentos explicam-se somente com a experiência da idade. Os espertos valem-se do alheio conhecimento e inteligência para ganhar melhor a subsistência!
A diversidade das ferramentas ostenta-se a facilidade das tarefas. Alguns singelos inventos, como modestos artefatos, abreviam o trabalho de centenas!

                                                         Guido Lang
“Contos do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.sossolteiros.com/

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