Translate

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

O jeitinho brasileiro


O beltrano a corrupção fazia acirradas críticas. A incompreensão, com a existência dos modernos recursos de informática, levava a incompreender as “disseminadas roubalheiras”!
O cidadão, numa situação, possuía dificuldades de direção. A reprovação, na condução, via-se uma rotina. A obtenção da habilitação encontrava-se numa via crucis!
A solução, através duma escamoteada grana, foi valer-se dos escusos trâmites. O jeitinho, através do sutil pagamento, permitiu a aprovação e inclusão!
As queixas e reclamações, diante do ato ilícito, deixaram de existir e valer. O cidadão, no lapso de memória, havia esquecido as passadas explanações e opiniões!
A realidade, na surdina, descreve a dura sina: uns, com razão, criticam e reclamam dos impróprios. Estes, na hora do aperto, valem-se igualmente dos jeitinhos e subterfúgios!
A vantagem, como corruptela, deixam de reconhecer. O exemplo, do correto e justo, provém do próprio indivíduo! O importante reside em reparar a ação e jamais o discurso!
Aquela velha história: “Pimenta nos alheios olhos significa colírio nos próprios” ou “Faça o que eu digo, porém não faça que eu faço”!
O jeitinho brasileiro encontra-se impregnado na “genética” nacional. O quociente de inteligência (QI), como concurso e emprego, lê-se como sinônimo de “quem indica”!

Guido Lang
“Contos do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.baguete.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário