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domingo, 17 de novembro de 2013

O tradicional exemplo


O forasteiro, circulando no interior da localidade, pode apreciar facetas do trabalho rural. Este, nas passadas décadas, via-se incluso naquela sina colonial!
A revolução no campo, com a introdução das inovações tecnológicas, mudou hábitos e produções. A força animal e braçal caiu rapidamente em desuso!
O incomum, na apreciação, relacionou-se em pai, mãe e filho ainda labutarem em parceria e união. A tarefa consistiu no plantio duma cultura essencial à sobrevivência!
O genitor, com  arado de boi e força animal, abria os regos. A mãe, a partir dum saco, colocava as ramas de aipim. O filho, com enxada, cobria as sementes com terra!
Uma labuta familiar sedimentava convivências e experiências. A preocupação, numa perdida batalha, consistiu em cultivar na carência do emprego de agrotóxicos!
O propósito, ao consumo particular, consiste em manter distância do auto-envenenamento. O tradicional, com o novo, mescla-se na agricultura familiar de subsistência!
Os filhos, em escassos exemplos, interessam-se em assimilar os conhecimentos agrícolas. Os interessados, em seguir na atividade, mostram-se ainda em menor número!
Vários agricultores, num aparte, criam animais e cultivam culturas para o consumo privado. A prática, no geral, foge da massiva produção destinada ao mercado consumidor!
O trabalho, em  parceria familiar, reforça a satisfação e união. Os ensinamentos empíricos, através da tradição oral, revelam-se a base da escola rural!
                                                                  
        Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.plantasonya.com.br

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