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domingo, 17 de novembro de 2013

O modesto aviso


O motoqueiro, na área central da grande cidade, aconchega-se em meio ao movimentado trânsito. O público, entre pedestres e veículos, ostenta-se agitado e truncado!
O condutor, como vários outros, disputa os centímetros do limitado espaço. Este, para motos, necessita encontrar algum local específico no estacionamento!
A surpresa, diante do desconhecimento, advém do tradicional lugar de deixar o patrimônio. As motos careciam no logradouro. O fulano estaciona e acorrenta o veículo!
Um taxista, noutro lado, externa um singelo comunicado. A sinalização havia sido alterada. O estacionamento, uns metros abaixo, havia mudado de local!
A guarda municipal, na presença do caminhão guincho, fazia autuações e apreensões. Os infratores viam carregados os veículos. Os desavisados e ingênuos caiam na ratoeira!
O recado, como divina advertência, foi externado pelo colega condutor. Este, naquele momento, ostentou-se um especial anjo! Aborrecimentos e dispêndios viram-se poupados!
O agradecimento, em boa e viva voz, ocorreu no ato. Os motoristas, diante do rigor da lei, revelam-se parceiros e solidários! Todos, sem exceção, equivocam-se no trânsito!
Um singelo recado, diante da indústria da multa, abreviou punições e taxações. A realização do bem, em quaisquer contextos e situações, custa pouco e engrandece o espírito! 
O cidadão, como princípio, precisa “realizar o bem sem olhar a quem”! Singelos avisos e recados, em curtas palavras, produzem tremenda diferença e satisfação!

                                                                                     Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.natal.rn.gov.br

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