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sexta-feira, 15 de novembro de 2013

A espécie rara



O colonial, em função de encontro de família, viajou a distantes paragens. Este, numa excursão, deslocou-se a milhares de quilômetros pelo interior do continente!
O objetivo consistiu em conhecer e visitar os parentes. A migração, dos outrora patriarcas em busca de aráveis e novas terras, disseminou o honroso sobrenome!
As visitas, junto aos aparentados, consistiram numa afetuosa e calorosa recepção. A hospedagem, nas famílias, ocorreu na qualidade aparente de reis e rainhas!
A contrapartida da visitação, noutro ano, sucedeu-se na retribuição das cortesias e gentilezas. Os momentos foram de intensas conversas e trocas de experiências!
Um camarada, na oportunidade, trouxe algumas singelas lembranças. Algumas modestas plantas, entre os souvenirs, foram parte dos contrabandos e importações! 
O fulano, no horto florestal, procurou pelas espécies típicas da região do local visitado. A ocasião, no centro do continente sul-americano, permitiu comprar algumas tenras mudas!
Os exemplares, no pátio colonial, ganharam atenção e lugar especial. As plantas, adubadas e regadas, cresceram e revelaram dons. O curioso tratou-se da cerejeira!
A espécie, nos matos locais do visitante, mantém-se nativa. O cidadão, incorrendo nos perigos das punições na alfândega e transgressão da legislação ambiental, arriscou por nada a pele!
Algumas iniciativas revelam-se louváveis, porém com resultados parcos. Os indivíduos, como colecionadores de espécies vegetais, revelam abençoados, nobres e raros!
                                                                                                                   
                                                                                          Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.brasilescola.com/frutas/cereja.htm

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