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sábado, 16 de novembro de 2013

A alheia invasão


Outra noite quente sucede-se nos ambientes urbanos. As janelas e portas, nos muitos apartamentos e residências, encontram-se escancaradas à ventilação!
O objetivo consiste em abafar o calor de verão e sentir a leve brisa. O ar circula no interior das peças. Alguns, em espaços restritos, apelam somente a refrigeração!
O curioso, através das canalizações e tubulações, revela-se o afluxo de dezenas ou centenas de inconvenientes baratas. Os indesejados, na primeira oportunidade, invadem armários e frestas! 
Os insetos, diante do propício clima, efetuam a migração e mudança. O calor favorece a tomadas das asas e pernas. Ambientes abertos conduzem a invasão das instalações!
As pisadas e venenos, na caçada aos abusados, fraqueja no extermínio! Os impróprios encontram maneiras de instalar-se no interior de móveis, paredes e peças!
O cidadão, como curtido homem da lei, lembrou-se da lição do trabalho. As noites, de ativo fluxo de baratas, relembra a circulação acentuada da marginalidade!
As ocorrências, nos registros das delegacias, revelam-se elevadas e variadas. As partes, numa espécie de pré-combinado, escolhem as agradáveis noites para cometer os delitos!
A bandidagem procura não deixar por menos. A correlação redobra os cuidados com precauções. Os espaços, abertos e ventilados, atiçam a ousadia dos larápios!
As profissões, em cada situação, ensinam lições e segredos. O cidadão, mesmo estando curtido e veterano, vê-se surpreendido com novidades e ousadias nas vivências!
As pessoas, no geral, exterminam-se em função do acumular, ostentar e ter. “As ocasiões atiçam e fazem a ladroagem”!
                                                                                          
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: www.ufrgs.com.br

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