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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

O natural


O cidadão urbano-rural, carregado de produtos da terra, aconchega-se a cidade grande. Uma porção de artigos, entre carnes, frutas e hortaliças, avolumam-se no porta mala!
O objetivo, diante do elevado custo de vida, consiste em diminuir dispêndios. O trabalho de formiguinha, de levar e trazer, tomou vulto. O veículo facilita manejo e transporte!
O gato do vizinho, no compasso de espera, ganha algum naco de carne. Este, numa ingrata surpresa (diante do instinto felino pelo produto), rejeita o pedaço como cardápio!
O detalhe liga-se ao desconhecimento do alimento cru. O acomodado e privilegiado bicho encontra-se acostumado às onerosas e ressecadas rações!
Os conhecimentos, dos produtos da terra (sem agrotóxicos, conservantes e hormônios), mostravam-se ausentes ou ignorados. O fabricado, como apetitoso e prático, favorece o consumo!
O idêntico aplica-se a inúmeros humanos: rejeitam o natural em troca do artificial. A vida urbana aboliu conhecimentos específicos das produções e trabalhos!
Os artigos, sem maior procura e suor, encontram-se disponíveis nos mercados. O segredo resume-se unicamente em aprender e saber ganhar dinheiro!
Os seres humanos, na História, mostram-se filhos do meio e época. Os curiosos carecem de satisfazer-se unicamente com o mero consumo dos alimentos!

                                                                            Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://blogueirasunidasdivulgacaointeracao.blogspot.com.br

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