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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

A empresa


O modesto cidadão labutou anos para revelar-se empresário. A empresa, no ramo calçadista, iniciou com ferramentas manuais num singelo galpão!
Alguns punhados de pares, de forma artesanal e diária, viram-se confeccionados. A comercialização dos artigos, conforme os pedidos, direcionavam-se para restritas lojas!
Os conhecimentos, assimilados no chão de fábrica como empregado, viram-se externados no sonho da fabricação própria. Anos de experiência foram necessários na arte do couro!
A fabriqueta, numa década, cresceu para média empresa. As exigências, de inúmeras maneiras, foram progressivas. Os encargos, no ínterim, multiplicaram-se na legislação!
A idade avançada, com a aposentadoria, redimensionou planos. O desejo, para continuar na empleitada, consistia em repassar o empreendimento!
Os interessados, na condição de manter empregos e funcionamento pleno, podiam candidatar-se como interessados! O curioso: faltaram candidatos.
As pessoas temiam em assumir os ônus. Inúmeros, como funcionários, sentiam-se bem mais cômodos e tranquilos. Estes labutaram suas horas e sentiam-se livres!
A solução consistiu em cerrar as portas. A dificuldade ficou difícil inclusive neste aspecto. Os atropelos e encargos foram muitos simplesmente para fechar!
Chegará o dia em que faltarão empresários e investidores diante do absurdo das exigências. Os investidores, diante da margem estreita de lucros, carecem de arriscar a sorte!
A legislação, de forma velada, favorece subalternos e pune empreendedores! O negócio, para ser bom, obriga a ceder e precisa favorecer de forma equilibrada as várias partes!

                                                                        Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”  

Crédito da imagem: http://interseal.com.br/blog/?p=378

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