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domingo, 6 de outubro de 2013

A rama de aipim


O aquecimento do solo, na virada inverno-primavera nas regiões subtropicais, leva a preocupação colonial. A necessidade urgente de colocar as sementes na terra!
Os rurais, para ostentar o próprio aipim, necessitam cultivar a rama. O excesso de umidade, em função das intensas chuvas, atrapalha o intento!
Uns plantadores, com certeza de colher algo, cultivam cedo! Outros, num segredo específico, esperam o desfecho do frio! A brotação decorre na proporção do aquecimento!
O pacato morador, advindo da tradição agrícola familiar centenária, recorre ao empírico conhecimento. Este, com os avós e pais, aprendeu o plantio na Lua Nova de outubro!
A planta, em função da época própria, emparelha o desenvolvimento com as precoces mudas. O estratagema, por gerações, garantiu o consumo familiar do apreciado produto!
A prática comprovou a eficiência. A tradição oral preservou os valiosos conhecimentos. As famílias, em certas práticas e profissões, salientam-se pela eficiência e sabedoria!
Os plantios, nas décadas sucessivas, revelam os segredos das culturas e criações. Os rurais carecem de fazer apontamentos das assimiladas experiências!
A qualidade e sucesso, em boa dose, decorrem da especialização! Os jovens, interessados em continuar na agricultura familiar de subsistência, assimilam oralmente os variados conhecimentos da tradição agrícola!
                                                                     
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://quitandasdeminas.blogspot.com.br

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