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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

As abençoadas mãos


Determinada senhora, como cabelereira, instalou-se na periferia duma vila. O lugar, nas ocorrências policiais, mantinha destaque nos índices e registros da criminalidade!
A cidade dormitório, como cortiço e favela organizada, carecia daquele serviço. A profissional, como autônoma, via uma oportunidade ímpar do exercício e ganhos!
A fulana mantinha-se uma pessoa bondosa e fervorosa. Ela, a título de dádiva divina (pela abençoadas mãos recebidas), fazia algumas singelas cortesias (cortes)!
A premiação, no geral, recaia na carência da gurizada e jovens. Vários desses, como menores infratores ou problemas com a lei, pediam e recorriam às gentilezas do serviço!
O detalhe, pelas redondezas, relacionou-se aos assaltos e roubos. Os estabelecimentos e profissionais queixavam-se da criminalidade. Vários tinham sido vítimas da violência!
A profissional, pelas cortesias e espírito de solidariedade, safava-se dos incômodos e infortúnios. Ela, com os marginais, havia estabelecido a amizade e companheirismo!
Singelas dádivas, no âmbito geral, fazem imensa diferença. O compartilhar dos dons e vocações externa a grandeza de espírito. O dinheiro necessariamente não compra e paga tudo!
Os profissionais conhecem os segredos dos negócios. Algum bem efetuado difunde-se e multiplica-se na comunidade. A bandidagem possui seu próprio “código de ética”!

                                                                                              Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências


Crédito da imagem:http://naturalmentebonita.blogspot.com.br/

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