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domingo, 8 de setembro de 2013

A carência de troco


O forasteiro, como ocasional visitante no centro, aconchega-se nos estabelecimentos comerciais. Este, no interior do vestuário, distribui e esconde bem o seu dinheiro!
A necessidade de troco, por algum detalhe, obriga a tirar a nota de cem. Este, para um colega, necessita cobrir um débito. O devido e havido necessita ser pago!
A pessoa honrada e respeitada precisa ser cumpridor das obrigações e promessas. Os alheios precisam do dinheiro como a gente própria precisa dele!
A preocupação consiste em angariar troco. O cem precisa de notas menores. O possuidor, nos bazares e farmácias, pede a gentileza para trocar a unidade monetária!
Os atendentes, com mil e uma desculpas, alegam não ter caixa! Uns falam dos temores de assaltos; outros alegam carência numerária. Algum faz completo descaso do pedido!
Meia dúzia de tentativas sucedem-se! O comportamento demonstra a falta de vontade! A insistência inspira até a desconfiança em ser dinheiro falsificado!
A solução, como princípio de esperteza, consistiu em adquirir alguma guloseima. O troco, apesar da grande nota, apareceu de imediato e sem maiores objeções!
A esperteza consiste em achar saídas simples às dificuldades momentâneas. O cidadão, de uma forma carece de atingir os objetivos, procura de outra maneira!
Os favores financeiros revelam-se muito limitados. A criminalidade, com a drogadição, tornou uma banalidade os assaltos e roubos. Uns inconsequentes, por meros trocados, arriscam a perder a preciosa vida!
                                                                                 
Guido Lang
 “Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem:http://colunistas.ig.com.br/cip/tag/guloseimas/

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