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sábado, 7 de setembro de 2013

A imprópria marca


Os cunhados, na casa do beltrano, reuniram-se para jogar o prazeroso jogo de cartas. A rodada, na tradicional canastra, mantinha-se uma promessa de umas boas semanas!
A primeira partida foi concretizada. Alguém, como complemento ao baralho, sugeriu comprar algumas singelas cervejas. A vaquinha, para uma dúzia de garrafas, viu-se efetuada!
O beltrano, como dono da casa, prontificou-se em ir buscá-las no armazém. Ele, num domingo à tarde, mantinha-se num dos poucos estabelecimentos em funcionamento!
O cidadão, num sútil superfúgio, inovou na aquisição. Este, fazendo-se de desentendido, adquiriu uma marca rejeitada. As visitas desgostavam-se desse paladar! 
O camarada, de forma proposital, incorreu naquela inconveniência. Este, como artimanha, poderia apreciar mais e custear bem menos das quantidades!
A má fama, de “unha de fome”, viu-se ampliada e reforçada. Os comentários e falatórios, no seio familiar, deram margem a outro impróprio (dos muitos já evidenciados).
As pessoas, por dinheiro, revelam as entrelinhas da índole. Uns, por atitudes e migalhas, estragam o bom nome! A bebedeira, entre a jogatina, encontra expressão!

                                                                                              Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem:http://www.efecade.com.br/baralho/

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