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terça-feira, 13 de agosto de 2013

O êxito comercial


Um forasteiro, procedente do continente asiático, fez amizade com um jovem vendedor. Este, como ambulante e amigo, recebeu um chamado excepcional no escritório!
O intruso, curtido nos acirrados mercados orientais, revelou uma singela artimanha comercial. Ele, a grosso modo, careceu dizer nada de extraordinário ou sigiloso!
A fala, em síntese, consistiu: “- Vocês brasileiros, no geral, mostram-se néscios nos negócios. A ideia consiste em vender pouco e ganhar muito. O princípio correto revela-se em vender muito para ganhar pouco. Deste modo acumulam-se somas consideráveis!”
O moço, a título de experiência, seguiu o receituário. Os resultados, com a abundante e estreita margem, fizeram a diferença. Este, em semanas e meses, avolumou expressivos capitais com o comércio ambulante!
Os artigos, como lenços e meias, viam-se comercializados em várias peças por escassos reais. Uma proposta irrecusável, aos pedestres, como ocasionais compradores. O conselho abriu caminho para conhecer cidades, gentes e mercados!
A constituição, duma rede de revendas, vislumbrou-se no horizonte. O comércio, em função do contato constante com os clientes, aprimorava conhecimentos e experiências do mercado e da psicologia humana!
O negócio bom, entre comprador e vendedor, envolve cedências e vantagens mútuas. Algum bom e valioso conselho ostenta-se sempre bem achegado e empregado! Inúmeros forasteiros, com a experiência comercial aplicada no mercado nacional, avolumam cedo vultosos capitais!
                                                                       
                    Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://ossonhoseseussignificados.blogspot.com.br

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